sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Divisão Bryophyta

Popularmente conhecidos como musgos. São plantas avasculares e de pequeno porte.
Imagem de uma briófita do gênero Bartramia. Atenção para o esporófito (cápsula) crescendo sobre o gametófito.

- Grupo bastante diverso, constituído por cerca de 9500 espécies.
- Todos os representantes apresentam tamanho reduzido.
- São plantas sensíveis à poluição, assim como os liquens.
- São encontrados desde regiões frias, como a Antártida, até regiões de intenso calor, como em desertos.
- Musgos típicos de deserto podem viver por anos, sem apresentar crescimento, quando secos. Retomam o crescimento imediatamente, se forem molhados.
- Existem musgos aquáticos, que morrem rapidamente, se retirados deste ambiente.
- Algumas espécies se desenvolvem no litoral, em rochas perto do mar, tolerando respingos de água salgada. Entretanto, nenhuma espécie é verdadeiramente marinha.
- Os gametófitos são representados por duas fases distintas:
1- o protonema, resultado da germinação do esporo;
2- o gametófito folhoso, originado a partir de um botão do protonema.
- Os protonemas são típicos de musgos e algumas hepáticas, mas nunca em antóceros.
- Existem três classes:
Bryidae, Sphagnidae, Andreaeidae.





terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Divisão Anthocerotophyta

Pequena divisão de plantas, com aproximadamente 100 espécies.
- Gênero mais comum é Anthoceros.
Um antócero do gênero Anthoceros.

- Os gametófitos, superficialmente, lembram o das hepáticas talosas, mas apresentam diferenças como:
1- Antóceros apresentam em suas células um único grande cloroplasto, diferente das outras plantas.
2- Apresentam estômatos.
3- Apresentam cavidade interna com mucilagem (não com ar, como nas hepáticas). Estas cavidades podem ser habitadas por cianobactérias fixadoras de nitrogênio.
- Gametófitos possuem forte achatamento dorsiventral e forma de roseta.
- Podem ser monóicos ou dióicos.
- Anterídios e arquegônios na superfície dorsal do gametófito. Anterídio incrustado em câmaras.
- Muitos esporófitos podem se desenvolver sobre um mesmo gametófito.
- Esporófito é uma estrutura ereta e alongada. Consiste em um pé e uma cápsula cilíndrica longa.


Imagem de um Antocero, Divisão Anthocerotophyta, mostrando seu esporófito cilíndrico.

- A deiscência começa no ápice da cápsula e vai até a base.
- Juntamente com os esporos, existem estruturas parecidas com os elatérios das hepáticas (pseudo-elatérios).


FONTE: http://www.biologados.com.br/botanica/taxonomia_vegetal/divisao_anthocerotophyta_briofitas_antoceros.htm

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Hepáticas Folhosas

Principais caracteristicas:

Plagiochila aspleniodes
 - Típicas de regiões tropicais (alta umidade).
- Plantas bem ramificadas, formando pequenos emaranhados.
- Gametófito apresentam geralmente de 1 a 5 cm e cresce prostrado e achatado.
- Com freqüência possuem duas fileiras de filídios largos, uma de cada lado do caulídio, e uma terceira fileira de filídios pequenos (anfigástros), na superfície inferior.

- Filídios uniestratificados, com células não diferenciadas e sem costa.
- Filídios freqüentemente bilobados.
- Rizóides unicelulares espalhados na superfície ventral do caulídio.
- Plantas podem ser unissexuais ou bissexuais.
- Anterídios originam-se aos lados dos caulídios, circundados por filídios (androécio).
- Arquegônios comumente produzidos nos ápices de caulídios ou sobre curtos ramos laterais. Circundados por uma bainha de filídios (perianto).
- Esporófito apresenta longa seta hialina, que eleva a cápsula produtora de esporos acima do perianto.
- Cápsula produz esporos e elatérios.
- Cápsula se abre em quatro valvas para a dispersão dos esporos.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Briófitas: Filo Hepatophyta

O grupo de plantas chamadas de briófitas incluem os três filos:
  • Hepatophyta - As hepáticas
  • Anthocerophyta - Os antóceros
  • Bryophyta - Os populares musgos
As hepáticas formam um grupo com cerca de 6 mil espécies de plantas pequenas que conseguem formar agrupamentos relativamente grandes em locais favoráveis, solo, rochas ou tronco de árvores sombreados e úmidos.

Marchantia sp

Lunularia cruciata
A maior parte dos gametófitos das hepáticas desenvolve-se diretamente dos esporos, mas alguns gêneros formam primeiro filamentos de células semelhantes a protonemas, dos quais o gametófito maduro se desenvolve. Os gametófitos continuam a crescer a partir de um meristema apical (região com tecido embrionário capaz de desenvolver novas células).

As hepáticas talosas

O gênero mais familiar das hepáticas talosas é Marchantia. Apresentam o corpo achatado dorsiventralmente. O talo é diferenciado em uma porção dorsal fina (adaxial) rica em clorofila e uma porção mais ventral (abaxial) espessa, incolor, especializada em armazenamento.A porção abaxial forma escamas e rizóides.A porção adaxial é dividida em regiões, que correspondem a câmaras aeríferas, cada uma com um poro para trocas gasosas (diferentes de estômatos).

Os gametângios (estruturas onde são formadas os gametas) de Marchantia são originados em estruturas especializadas denominadas gametóforos. Os gametófitos desse gênero são unisexuados e os gametófitos feminino e masculino são facilmente identificados por seus gametóforos distintos.



Anteridióforo
Arquegonióforo
Os anterídios originam-se em gametofóros com a parte superior (cabeça) discóide, chamada de anterídióforo, enquanto os arquegônios  originam-se em gametóforos com forma semelhante a um guarda-chuva, arquegonióforo.


Em Marchantia o esporófito consiste em um pé, uma seta curta e uma capsula.

Podem reproduzir-se sexuadamente por fragmentação ou por meio de gemas. As gemas são produzidas em estruturas especiais em forma de taça, chamada conceptáculos, localizadas na superfície dorsal (superior) do gametófito. As gemas são dispersas principalmente pelas gotas de chuva.

Gemas



Gametófito e esporófio de Marchantia polymorpha



Ciclo de vida de Marchantia

(clique para ampliar)


Mais fotos do gênero Marchantia: http://flickrhivemind.net/Tags/marchantiapolymorpha/Interesting